domingo, 31 de janeiro de 2016

Fechamento Janeiro de 2016

E ae Pessoal! Beleza??

Chegamos ao final do mês. E como deve acontecer com toda blogosfera de finanças, vamos ao fechamento de janeiro de 2016.


Com relação a meta de exercícios físicos, informo que estou conseguindo manter sem maiores problemas.

Esse mês corri/caminhei 116,6km em 19 atividades, o que da um total de 6,13km por atividade.
Nas ultimas atividades senti algumas dores no joelho, mas isso não me desanimou. Vou continuar observando essas dores. Se piorar, vou procurar um ortopedista.

Agora vamos ao que interessa!!!

Uma coisa que é importante deixar bem claro, é que tanto a variação percentual quanto em reais (R$) representa o valor líquido, já descontando o IR, IOF e outras coisas.
Eu só trabalho com o valor líquido, pois não me adianta nada eu ter R$ 1.000,00 bruto, mas se eu precisar do dinheiro só poderei pegar efetivamente R$ 775,00, descontando os 22,5% de imposto de renda.
A poupança já é líquida por natureza, o tesouro eu só olho para o valor líquido, o fundo DI também, e as ações eu coloco a taxa de corretagem da compra, ou seja, se eu comprar um lote de 100 ações por R$ 10,00 cada, que da um total de R$ 1.000,00, eu considero como aporte R$ 1.010,00, pois tem a taxa de corretagem.

Então, sem mais delongas, segue a resultado de janeiro.


Fiz algumas horas extras em dezembro e acabei recebendo uma graninha a mais nesse mês de janeiro, e foi tudo para o aporte.

O total aportado foi de R$ 1.568,43, divido entre os 4 produtos conforme tabela e gráfico abaixo.





O rendimento total da minha carteira foi de 2,28%, com clara vantagem das ações, que tiveram uma incrível performance de 5,73%.






Agora vem a melhor parte, que é justamente o quanto de dinheiro esses 2,28% representaram.

Esse mês de janeiro os rendimentos atingiram R$ 232,59.
É isso mesmo. Eu estava torcendo para que os rendimentos chegassem a R$ 100,00, mas o excelente desempenho das ações superou todas as minhas expectativas.

Com isso, o incremento do patrimônio foi de R$ 1.801,02, somando o aporte com os rendimentos, conforme quadros abaixo.

A carteira por produto ficou conforme imagens abaixo.

Com relação as ações, esse mês comprei um lote de 100 ações da Itaúsa (ITSA4) por R$ 6,28 cada, totalizando R$ 628,00 + R$ 10,00 de taxa de corretagem = R$ 638,00.

Essa ação fechou o mês em R$ 6,88, totalizando R$ 688,00.

Já a PARC3 fechou mês em R$ 10,10, totalizando R$ 1.010,00.

E assim minha carteira chegou a R$ 10.432,71.

Nem preciso falar o quanto estou feliz com esse resultado. Isso representa uns 13% da minha dívida com o banco.

É óbvio que eu não espero um resultado desse todos os meses, mas que isso me deu mais confiança para continuar, isso deu sim.
E quero aproveitar o fechamento do mês para agradecer a todos os comentários de apoio que venho recebendo. Eu realmente não imaginava que seria tão legal.
Muito Obrigado a Todos!!!!!
  
 

domingo, 24 de janeiro de 2016

Metas para 2016

E ae Pessoal! Beleza??

No post de hoje vou falar sobre metas.



Eu finalizei dezembro com R$ 8.631,69 aplicados. E conforme eu falei no post mais lido aqui blog, COMO ME TORNEI UM ENDIVIDADO, hoje, tenho disponibilidade de fazer aportes de apenas R$ 1.000,00 por mês.

Então o mais plausível seria eu ter uma meta de aporte anual de R$ 12.000,00, que somado ao total do ano passado, chegaria em dezembro de 2016 com um capital de pouco mais de R$ 20.600,00, sem contar os rendimentos.

Só isso já seria uma grande vitória para o meu caso, mas na minha opinião, metas devem ser coisas mais desafiadoras.

E uma coisa desafiadora é bem diferente de uma coisa inalcançável.

Não adianta eu colocar uma meta de acumular um milhão de reais ao final de 2016, pois isso é simplesmente impossível. Mesmo que o meu aporte fosse de 100% da minha renda, eu nunca chegaria a esse valor tão absurdo.

Então eu acredito que metas devem ser desafiadoras, que não sejam tão fáceis de alcançar, porém, que sejam possíveis com bastante esforço.

Além disso, o ideal é que os grandes objetivos possam ser quebrados em metas menores, de modo que ao longo do tempo você consiga ir batendo uma a uma e chegando cada vez mais perto do objetivo final.

O meu primeiro grande objetivo é conseguir quitar um empréstimo que eu fiz no valor de R$ 80.000,00.
Como é impossível atingir esse objetivo agora em 2016, vou perseguir algumas metas menores, mas que me ajudarão a quitar esse empréstimo no final de 2017 ou no início de 2018.

Então segue abaixo as minhas metas para 2016

1)    Aportar um total de R$ 16.500,00 até final do ano

Isso representa um aumento de 37,5% da minha capacidade de aportes mensais.
Como pretendo conseguir isso??
•    Reduzindo o meu custo de vida, o que vai ser bem difícil com essa inflação descontrolada e um banco central completamente submisso e sem compromisso com o controle monetário.
•    Quitando dívidas e não fazendo novas.
•    Aportando toda diferença dos dois itens acima.



2)     Fechar o ano com um total de R$ 27.000,00 de patrimônio financeiro.

Essa parte vai ser bem difícil também, pois mesmo que eu consiga atingir a primeira meta de aportes, os rendimentos das aplicações devem somar aproximadamente R$ 1.900,00.
Para esse caso, ou minhas aplicação vão render muito ou os meus aportes vão ter que ser maiores que o planejado na meta número 1.


3)    Manter o hábito de correr pelo menos 4km 4 vezes por semana

Iniciei minhas corridas no dia 03/01/2016 e até o momento tenho conseguido manter esse hábito.
Hoje mesmo fiz minha corridinha de 6,14km em 01:00:22. Ainda estou bem lento, mas pelo menos estou tentando.
Pretendo levar esse novo hábito para o resto da vida.


4)    Emagrecer 5Kg

Com certeza essa vai ser a meta mais complicada.
Atualmente estou com 93Kg e quero chegar nos 88Kg.
Ainda não sei como vou fazer isso, mas com certeza a meta número 3 vai me ajudar bastante.

Então, por hoje acho que é isso.

Espero que vocês continuem aqui acompanhando o atingimento dessas metas ao longo de 2016.

Abraço!!!!

domingo, 17 de janeiro de 2016

O dinheiro começou a trabalhar pra mim


Eae Pessoal! Beleza??

Como de costume, a primeira parte do post é sobre a minha meta de exercícios físicos.




Essa semana choveu aqui em Brasília, o que dificultou um pouco as minhas corridinhas matinais de todos os dias.
Então acabei correndo “dia sim/dia não” e com isso percebi uma coisa: O meu desempenho melhorou um pouco.

Acho que esse dia de descanso entre as atividades acabou mais ajudando do que atrapalhando.

Mas como choveu na sexta-feira e no sábado, acabei ficando dois dias se ir.

Hoje quando acordei estava chuviscando, mas se eu não fosse, poderia acabar desanimando, então fui fazer minha corrida mesmo com o tempo ruim.

Estou levando as corridas tão a sério quanto a minha vida financeira.

E para minha surpresa, essa foi a corrida mais rápida, com média de 7:54 min/km.

Para quem passou mais de 10 anos vivendo de forma sedentária, acho que estou evoluindo até bem.


Vida Financeira


Com relação a parte financeira, tenho controlado cada centavo gasto.
Hoje sei exatamente quanto gasto mensalmente até na padaria, e isso tem me ajudado bastante.
Como estou fazendo isso desde outubro, já consegui ter a visão de onde o meu orçamento está mais estourado e já estou tomando medidas para reduzir alguns gastos.

Estou com uma meta de reduzir R$ 1.000,00 em meu custo de vida até o final de 2016, assim poderei aumentar o meu aporte.

E para aqueles que estão endividados como eu, informou que vou fazer isso de uma forma bem simples: Quitando dívidas e não contraindo novas.

Além disso, vou me livrar de alguns serviços que não são essenciais, como a TV a cabo por exemplo.

Não estou dizendo que todos devem cortar sua TV a cabo, só estou falando que pra mim isso não é um serviço essencial e não vai me fazer falta. Só não fiz isso ainda, pois estou naquele período de fidelidade, então vou ter que aguardar mais alguns meses.

Estou avaliando a possibilidade de cortar vários serviços não essenciais.

O Netflix por exemplo, é um serviço essencial pra mim, por tanto, esse eu vou manter.


Investimentos


Com relação aos investimentos, em janeiro ainda não fiz nenhum aporte, pois recebo o meu salário apenas na penúltima semana do mês, mas nem por isso deixo de acompanhar os rendimentos semanalmente.

Hoje estou especialmente feliz, pois descobri que, só em janeiro de 2016, até agora (17/01/2016), já ganhei R$ 80,09.
Pode parecer pouco, mais são R$ 80,09 que eu não trabalhei para conseguir.

Eu consegui, mesmo que em uma escala muito pequena, fazer o dinheiro trabalhar pra mim.

Como ainda falta praticamente meio mês pela frente, estou estimando que ganharei pelo menos R$ 100,00 até o dia 31.

Abaixo segue o rendimento por produto.

  
Poupança: R$ 12,36
Tesouro: R$ 37,79
Fundo DI: R$ 7,94
Ações: R$ 22,00

O gráfico também faz referência a mais duas aplicações: Cooperativa e FII.

FII é o fundo imobiliário e Cooperativa é uma cooperativa financeira na qual a instituição onde trabalho tem um convênio.
Para quem quer aplicar, a cooperativa tem um fundo de renda fixa e para quem quer crédito a cooperativa faz empréstimos com esse dinheiro.

A aplicação é muito similar ao Tesouro Selic, porém a taxa é levemente maior (SELIC: 14,25% e Cooperativa: 14,30%).
Essa é uma cooperativa fechada só para funcionários de algumas empresas. E quando digo algumas, é algumas mesmo, apenas 6 instituições no Brasil todo e sem possibilidade de expansão.

Da mesma forma que o FII, também não fiz nenhum aporte na cooperativa. Estou avaliando as duas possibilidades ainda, mas já deixei o gráfico preparado.

Ações

No ultimo post me perguntaram sobre as ações que eu comprei e eu fiquei de falar nesse post de hoje.

No dia 21/12/2015 eu comprei um lote de 100 ações da Par Corretora De Seguros S/A (PARC3).

Comprei a R$ 9,66 e hoje está em R$ 9,90.
Na semana passada chegou a R$ 10,35, mas não vendi, pois não tenho a intenção de fazer trade. Quero comprar ações para ser "sócio" de boas empresas.

Comprei PARC3 por ser boa pagadora de dividendos e porque aparentemente o mercado de seguros não tem sofrido tanto com a crise.


Mas com eu disse no outro post... “Eu não entendo P.... N...... de mercado financeiro”

Estou apenas testando o mercado para ver como é.

Então quero deixar bem claro que PARC3 não é uma recomendação. É só uma opção que fiz. Se é uma opção boa ou não eu só vou descobrir depois.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Fechamento de 2015

E ae pessoal! Beleza?

Uma semana já se passou desde o ultimo post.
Aos poucos eu vou me acostumando a escrever por aqui.

Então hoje vou mostrar o fechamento do ano de 2015, que é um requisito para que eu possa participar do ranking.

Mas antes do fechamento do ano passado, eu gostaria de compartilhar com vocês que um dos meus objetivos do ano de 2016, que é a prática regular de exercícios, eu estou conseguindo cumprir.

Comecei no dia 03/01/2016 e estou seguindo firme e forte. Só descansei no sábado dia 09/01/2016.
Estou fazendo caminhadas de pelo menos 6 Km por dia.
A cada dia tenho reduzido mais o meu tempo.
Hoje por exemplo fiz 7,4 Km em 1h 11min.
Estou utilizando o Runkeeper para monitorar o tempo e o trajeto.
E mantenho o Runkeeper conectado ao http://movamais.com, que é uma startup que troca atividades físicas por pontos, que você pode transferir para a sua conta no Multiplus por exemplo e trocar por passagens aéreas e outras coisas.

Agora, sem mais delongas, segue o fechamento do ano de 2015.

Finalizei o ano com R$ 8.631,69 aplicado.


 Pode até parecer pouco, mas eu nunca tive tanto dinheiro assim aplicado.





Os aportes foram feitos da seguinte forma.






 
E o patrimônio por produto seguiu da seguinte forma.




Como eu já disse antes, não sou expert em finanças e também não entendo muita coisa sobre aplicações financeiras. Estou experimentando o mercado e pretendo ir aprendendo com o tempo. 

Então esse foi o fechamento do ano de 2015. 



domingo, 3 de janeiro de 2016

Como eu me tornei um Endividado


E ae pessoal! Beleza?

Conforme prometido, hoje vou contar um pouco de como me tornei um endividado.

Acho que esse será o ultimo post biográfico.

A partir do próximo eu já quero começar a falar sobre os investimentos e amortização de dívidas.

Então vamos lá...

Após eu me tornar um programador como eu queria, comecei a ganhar mais e minha família (pais e irmão) começou a sugerir a compra de um carro. Eu vivia pegando o carro dos meus pais emprestado para sair com a namorada e isso acabava gerando um problema de mobilidade para eles.
 
Como eu não queria financiar um carro, acabei fazendo um consórcio (PRIMEIRO ERRO) no valor de uns R$ 38.000,00 em 60 parcelas, no valor de uns R$ 750,00 se não me engano.

Após uns 6 meses pagando, acabei mudando de emprego para a empresa que trabalho hoje, mas continuei pagando normalmente.

No ultimo post eu falei que tive uma redução 50% do salário quando mudei de emprego, então, nesse momento a minha renda líquida era de aproximadamente R$ 2.000,00.

Após mais 6 meses eu queria muito comprar um carro, pois agora o meu irmão também pegava o carro dos meus pais emprestado para sair com a namorada dele e só um carro em casa estava realmente inviável.

Como eu não tinha a grana para dar o lance, fiz um empréstimo (SEGUNDO ERRO) de 10.000,00 com juros bem menores que o financiamento de um carro, mas na época a prestação ficou na casa de uns R$ 250,00.

Utilizei os R$ 10.000,00 do empréstimo + 5.000,00 da própria carta de crédito e dei um lance de R$ 15.000,00.

Fui contemplado e finalmente comprei o carro. Um carro popular 1.0 zero KM (TERCEIRO ERRO).

Ou seja, agora eu tinha R$ 750,00 do consórcio + R$ 250,00 do empréstimo.

Para quem tinha uma renda de R$ 2.000,00, isso já representava 50% da renda.



Já com o carro descobri que existiam custos que eu não havia contabilizado (QUARTO ERRO), como Revisão, Combustível, IPVA, Estacionamento, Seguro, etc.
Tudo isso já comprometia em média mais uns R$ 400,00 da minha renda.

Agora já eram R$ 750,00 + R$ 250,00 + R$ 400,00 = R$ 1.400,00.

70% da minha renda já estava comprometida apenas com o carro.

Fiquei nessa por mais ou menos uns 6 meses até que fui promovido na empresa pela primeira vez.

Minha renda líquida iria subir de R$ 2.000,00 para R$ 3.000,00.

Duas semanas depois, passeando pela cidade, vi um lançamento de um empreendimento imobiliário. Era um condomínio diferente de tudo que existia aqui no meu bairro.

Eu morei a minha vida toda em um apartamento pequeno, de 2 quartos. Nesse apartamento viviam 4 pessoas (meus pais, meu irmão e eu) e no condomínio não havia nenhuma área de lazer, mas isso nunca foi problema pra mim.

Mas de repente eu vi a possibilidade de comprar um apartamento muito maior, em um condomínio muito melhor, com uma área de lazer gigante, tendo piscina, academia, vários salões de festas, sauna, cinema, etc.

Fiquei tentado, pois eu teria em pouco tempo um patrimônio muito superior ao que os meus pais construíram em uma vida toda de trabalho (QUINTO ERRO).

A negociação era simples, R$ 10.000,00 de entrada + R$ 500,00 de parcelas mensais + R$ 2.000,00 de parcelas semestrais até a entrega do empreendimento, quando eu teria que financiar o saldo devedor

O valor total na época era de R$ 200.000,00.

Eu não tinha os R$ 10.000,00 da entrada, então fui lá no banco renovei o empréstimo e peguei mais R$ 10.000,00 e a prestação que era de R$ 250,00 passou para uns R$ 400,00.

Agora eu tinha R$ 750,00 (consórcio) + R$ 400,00 (empréstimo) + R$ 400,00 (Despesas do carro) + R$ 500,00 (Apartamento) + R$ 350,00 que eu tinha que juntar mensalmente para pagar a parcela semestral do apartamento, o que gera um total de R$ 2.400,00.

Nesse momento 80% da minha nova renda já estava comprometida.

Alguns meses depois fui assaltado junto com minha namorada e me roubaram o carro.

A sorte é que eu tinha seguro.

A seguradora quitou o consorcio e me pagou a diferença em dinheiro.

Mas olha só, eu paguei aproximadamente R$ 33.000,00 no carro, mas quando fui roubado o preço dele na tabela FIPE estava em uns R$ 25.000,00.
E eu ainda devia uns R$ 5.000,00 para o consórcio.

Resultado, a seguradora me deu aproximadamente R$ 20.000,00.

Eu poderia ter feito uma série de coisas com esses R$ 20.000,00, inclusive pagar boa parte das dívidas e começar a remar novamente. Mas se eu tivesse feito isso, eu não seria o endividado de hoje.
Então eu peguei esses R$ 20.000,00 eu fui comprar um carro novo.

Eu poderia ter comprado um carro popular 1.0 usado dessa vez e ficado com o carro e sem prestações. Mas como eu já disse, se eu fizesse isso eu não seria o endividado.

Então fui até a concessionária e comprei um carro 0KM novamente. Mas dessa vez eu não comprei um carro popular. Comprei um hatch médio esportivo 2.0 com bancos de couro e tudo mais que tinha direito.



Dei os R$ 20.000,00 de entrada e financiei o restante em 60 vezes de quase R$ 1.000,00.

Na época o único cálculo que eu fiz foi o seguinte: Já que eu pago R$ 750,00 pra andar de carro popular sem ar, eu posso pagar R$ 1.000,00 pra andar com muito mais conforto e segurança (SEXTO ERRO).

Nem preciso falar que os custos com o carro subiram de R$ 400,00 para pelo menos uns R$ 600,00.

Agora estamos assim: R$ 1.000,00 (carro) + R$ 400,00 (empréstimo) + R$ 600,00 (custo carro)  + R$ 600,00 (apartamento com reajuste pelo IGMP) + R$ 450,00 (semestral com reajuste pelo IGMP), totalizando uns R$ 3.050,00 de custo fixo por mês.

E eu já estava com a renda 100% comprometida.

A minha sorte é que uns dois meses depois que eu comprei o carro novo surgiu mais uma oportunidade no trabalho e a minha renda liquida mensal passou para uns R$ 4.000,00.

Então a minha renda comprometida ficou pouco abaixo de 80%.

Com o passar do tempo, o momento de receber o apartamento estava se aproximando e eu comecei a pesquisar sobre armários planejados.

Acabei comprando os armários 1 ano antes da data prevista para entrega do apartamento (SÉTIMO ERRO).

Caí na conversa do vendedor que seria melhor comprar agora, pois compraria com o preço atual e lá na frente, quando o preço estivesse mais caro eu já teria pago tudo.

Lembro que a prestação ficou em R$ 1.200,00 mas eu pagaria R$ 600,00 e minha na namorada que na época já era noiva iria pagar os outros R$ 600,00.

Contabilizando: R$ 1.000,00 (carro) + R$ 400,00 (empréstimo) + R$ 600,00 (custo carro)  + R$ 600,00 (apartamento) + R$ 450,00 (aporte para prestação semestral) + R$ 600,00 (armários planejados) = R$ 3.650,00.

A renda comprometida já passava dos 90%.

Um ano depois, a construtora atrasou a entrega do apartamento e os armários ainda estavam sendo pagos, mas ao olhar o projeto novamente, resolvemos fazer mais algumas alterações. As alterações geraram mais um custo e tivemos que bancar uma prestação adicional de R$ 400,00 (OITAVO ERRO).

Porém nesse mesmo período surgiu uma nova oportunidade no trabalho e eu fui promovido novamente, agora com uma renda líquida de R$ 5.000,00.

Então para fechar ficamos assim:  R$ 1.000,00 (carro) + R$ 400,00 (empréstimo) + R$ 600,00 (custo carro)  + R$ 600,00 (apartamento) + R$ 450,00 (aporte para prestação semestral) + R$ 1000,00 (armários planejados) = R$ 4.050,00.

Renda comprometida ainda era superior a 80%.

Uns 6 meses se passaram e a construtora entregou o apartamento, mas tinha um problema... Como eu não havia gostado do acabamento dos materiais quando eu fui visitar a obra há uns meses, eu solicitei que a minha unidade viesse totalmente sem acabamento e eu faria do meu gosto.
No acordo eu receberia todo o material do acabamento sem instalação e eu poderia fazer o que quisesse dele.

Então eu tive que reformar o apartamento inteiro.

Pedreiro, pintor, eletricista, porcelanato, tinta, gesso, iluminação, mármores e granitos, etc.

Resultado, tive que fazer empréstimo para pagar pelos serviços: Pedreiro, Eletricista, Pintor, Gesseiro, Vidraçaria, etc.
E me endividei fodamente no cartão de crédito para comprar os materiais.

Aqui eu já havia perdido as contas, já não sabia quanto eu devia, trabalhava só para pagar dívidas e nem conseguia pagar todas.

Daí pra frente o negócio só piorou.

Fui promovido mais uma vez, mas isso não aliviou em muita coisa, pois a minha situação já estava completamente arrasada.

E eu vim empurrando essa situação até alguns meses atrás, quando resolvi dar um basta nessa vida de pagar juros.

Como eu já devia uns 20.000 em cartão de crédito, uns 10.000,00 em cheque especial, 50.000,00 em empréstimos e mais um monte de prestações, fiz o seguinte:

Fiz um novo empréstimo no valor de uns R$ 80.000,00.

Paguei os 20.000 do catão de crédito, os R$ 10.000 do cheque especial e 40.000 de vários empréstimos e também quitei uma série de outras prestações.

Com isso comecei a respirar e o meu salário começou a dar para pagar todas as contas.

Mas 100% da renda ainda estava comprometida.

Então fiz o seguinte, utilizei o meu FGTS que não rende nada parado lá, e reduzi a prestação do meu apartamento em 80%. Sei que essa não é a melhor forma de utilizar o FGTS em um financiamento imobiliário, mas fiz isso por um motivo, com a grana que sobrasse eu gostaria de começar os meus investimentos.

Então resumindo, agora sobram R$ 1.000,00 do meu salário todo mês e eu pretendo aportar 100% desse dinheiro todo mês.
A medida que o tempo for passando, mais dívidas serão quitadas e os aportes aumentarão.

O meu objetivo agora é conseguir juntar R$ 80.000,00 para quitar esse meu ultimo empréstimo.

Desde que comecei com essa estratégia (3 meses) já acumulei pouco mais de R$ 8.000,00, pois coloquei boa parte do meu 13º salário lá também.

Então agora estou com foco total nos R$ 80.000,00.

Vou começar a preencher a planilha de acompanhamento da carteira para que eu possa começar a participar do ranking do pobretão.

Mas hoje minhas aplicações estão dividas em Tesouro Direto, Fundo DI, Poupança e Ações.

A poupança eu deixo como capital de giro caso eu tenha alguma emergência.
E as Ações, na verdade eu comprei apenas um lote 100 para começar a aprender como funciona o mercado.

UFA!!!!

Pensei que nunca terminaria essa história de derrota minha.

A partir de agora, nesse blog só vamos falar sobre finanças.

Até a próxima então.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Vida Profissional


E ae pessoal! Beleza???

Conforme prometido, hoje vou contar um pouco da minha história.

Como pretendo mostrar minha carteira de investimentos, não vou publicar o meu nome, mas vocês podem me chamar de Endividado.

Tenho 31 anos, moro em Brasília, sou casado, formado em Análise de Sistemas e com MBA em Engenharia de Software.

Hoje trabalho em uma grande empresa (não vou divulgar qual), e recebo o salário médio da categoria, de pouco mais de R$ 8.000,00.

Nunca tive aula de educação financeira e meus pais também nunca foram controlados com dinheiro. No geral, gastavam mais do que ganhavam.

Aos 19 anos entrei para faculdade de análise de sistemas e os meus pais só tinham a grana para pagar o primeiro semestre, por tanto, eu teria que arrumar um emprego urgente se eu quisesse continuar estudando.
No final do primeiro semestre consegui um estágio onde passei 6 meses e ganhava R$ 400,00 e depois fui para outro estágio onde passei mais uns 6 meses e ganhava R$ 600,00. Nos dois casos eu trabalhei como técnico de informática.
É importante destacar que minha faculdade custava próximo de R$ 600,00 na época, então meu salário completo ia para a faculdade e meus pais completavam com o restante.

Após esse 1 ano em estágios eu fui aprovado em um processo seletivo para trabalhar em uma fábrica de software. Nesse momento meu salário foi para R$ 1.200,00 e eu passei a pagar minha faculdade completa e ainda sobrava uma graninha.

Na época eu queria ser programador, mas a minha função na empresa era outra. Fiquei na empresa por 2 anos, nesse período meu salário já havia passado de R$ 2.000,00 e só faltava 1 semestre para eu acabar a faculdade.

Se eu continuasse na empresa, provavelmente eu seguiria carreira na função que eu estava exercendo, mas o meu sonho era ser programador. E não era pelo dinheiro, era por que eu gostava mesmo.

Então resolvi pedir demissão, com o dinheiro da rescisão eu paguei todas as minhas dívidas que não eram muitas e quitei todo o ultimo semestre da faculdade adiantado com um bom desconto e voltei a ser estagiário, dessa vez na área de programação com o salário de R$ 400,00.

E posso dizer que foi a melhor coisa que eu fiz.

Depois dos 6 meses de estágio eu já era um excelente programador, fui efetivado, comecei o meu MBA e o meu salário já passava de R$ 4.000,00.

Fiquei nessa empresa por mais ou menos 1 ano até vir trabalhar na que estou atualmente.

Nessa já estou a quase 8 anos e para vir trabalhar aqui abri mão de mais de 50% do salário anterior, porém já fui promovido várias vezes e já recebo mais que o dobro do antigo salário, mas hoje não trabalho mais na área de programação. Eu sou gestor técnico de três sistemas muito críticos, mas não desenvolvo mais. Existe uma equipe de desenvolvedores para dar manutenção nesses sistemas.

Profissionalmente não desenvolvo mais, mas ainda crio algumas coisinhas só para ir testando novas linguagens de programação e para não me manter tão afastado assim da área.

Essa foi uma passada rápida sobre a minha vida profissional.

No próximo post eu já começo a explicar como me tornei um endividado.